quinta-feira, 31 de julho de 2008

Pesquisa - Abrigos do Paraná

Pesquisa aponta realidade de abrigos do Paraná
Quinta, 6 de Julho de 2006
Uma pesquisa realizada em parceria entre universidades paranaenses, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca.) e Secretaria de Estado do Emprego e Promoção Social, mostra que 82% das crianças abrigadas no Paraná poderiam estar com suas famílias, caso houvesse políticas públicas mais eficientes. O estudo aponta também que 30% dos casos de abrigamento são motivados pelo abandono da família. A pesquisa foi feita com 3,7 mil crianças em 560 unidades de atendimento de 154 cidades do Paraná. O trabalho mostra que o serviço de abrigos no estado pode ser reorganizado para proporcionar às crianças melhores condições de vida. Os pesquisadores trabalham agora em cima das indicações para apontar os possíveis caminhos a serem tomados.ECA – Em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) ditava que o abrigamento de crianças e adolescentes fosse rápido e aplicado em casos excepcionais, em tempo máximo de dois meses. Hoje as crianças permanecem de dois a cinco anos. De acordo com a juíza da Vara da Infância de Ponta Grossa-PR, Noely Rebak, isso ocorre porque os pais geralmente recorrem da decisão e a estadia das crianças nos abrigos estende-se mais do que o indicado. “A pesquisa mostra as falhas e serve de alerta para a Justiça”, diz. (Gazeta do Povo-PR, p. 4- Érica Busnardo; O Estado do Paraná, p. 9- Nájia Furlan. 6/7).

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